top of page

Bemisia tabaci (mosca-branca): Recomendações para o manejo da resistência


A resistência de mosca-branca (Bemisia tabaci) a inseticidas já foi reportada a diversos grupos químicos (1A, 1B, 3A, 7C, entre outros) e estudos já indicaram a existência de populações de mosca-branca com sensibilidades diferentes a um mesmo grupo químico.


Com intuito de retardar a evolução dos casos de resistência de mosca-branca aos inseticidas no Brasil, o IRAC-BR, em parceria com a PROMIP, tem fomentado o desenvolvimento de Programas Pró-ativo de Manejo da Resistência de Mosca-branca a vários grupos de inseticidas frequentemente utilizados no manejo dessa praga em diferentes culturas de importância econômica. Isto gera benefícios contínuos ao agricultor através de subsídios tecnológicos que auxiliarão o manejo desta praga em campo.


Recomenda-se o uso de rotação de produtos com diferentes modos de ação, visto ser considerada uma das estratégias mais eficientes para o manejo da resistência de B. tabaci aos inseticidas. Associado a esta estratégia, o produtor deve usar as doses recomendadas no rótulo ou bula de cada produto, evitar misturas em tanques e sempre que possível, priorizar o uso de inseticidas seletivos para a preservação de inimigos naturais que irão contribuir para o controle de moscas-brancas resistentes que não serão eliminadas pelos inseticidas.


Outras estratégias de controle devem ser adotadas em conjunto, como o uso de cultivares resistentes e a eliminação de restos culturais e plantas hospedeiras da praga e de fontes de inóculo de vírus fitopatogênico. O planejamento do sistema de produção de cultivos em uma determinada localidade é importante para possibilitar períodos com ausência de plantas hospedeiras da mosca-branca. É fundamental consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.


No nosso site você encontra mais informações sobre a bioecologia e manejo da mosca-branca. Confira!

Mais recentes
Siga-nos
bottom of page