
A evolução da resistência refere-se ao aumento na frequência dos alelos associados à resistência em uma determinada população, resultante da interação entre mutações, seleção natural, fluxo gênico e deriva genética.
No campo, quando um inseto-praga infesta uma lavoura, existem indivíduos suscetíveis, heterozigotos e resistentes, mesmo antes da utilização de quaisquer táticas de controle. Após a aplicação de um inseticida, ou com o plantio de variedades que expressam as proteínas Bt em alta dose, os insetos suscetíveis e heterozigotos morrem, enquanto os resistentes sobrevivem, se reproduzem e aumentam sua população. Com uso contínuo de variedades que expressam a mesma proteína Bt ou inseticidas com o mesmo ingrediente ativo, acrescido de manejo inadequado, os insetos resistentes aumentam em quantidade, resultando em falhas de controle.
A resistência é um fator natural, mas acelerada pelo manejo inadequado. Por isso, é fundamental adotar boas práticas para garantir a eficácia a longo prazo, como rotacionar ingredientes ativos e/ou proteínas Bt, adotar áreas de refúgio e realizar o monitoramento da resistência. O manejo da resistência deve ser preventivo, iniciando o mais cedo possível para retardar a evolução da resistência.
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