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Bioecologia do psilídeo dos citros


Psilídeo dos citros (Diaphorina citri)

Os psilídeos dos citros, Diaphorina citri, ovipositam preferencialmente no lado interno das folhas não expandidas de brotações novas. Este tipo de oviposição protege os ovos e as ninfas mais novas do contato dos inseticidas. Na sua fase jovem possuem cinco ínstares que levam de 15 a 47 dias para se tornarem adultos, dependendo das condições climáticas.


Por serem vetores das bactérias Candidatus Liberibacter asiaticus e Ca. L. americanus, agentes causais de greening (huanglongbing), se as ninfas adquirirem as bactérias logo após a emergência, os adultos já são capazes de transmitir a bactéria, tanto para as plantas saudáveis como para as plantas já infectadas. Em plantas já infectadas, psilídeos contaminados aumentam a concentração das bactérias.


As plantas infectadas com esta bactéria patogênica desenvolvem sintomas, de cinco meses a três anos depois da infecção, como ramos amarelados e com folhas mosqueadas e frutos pequenos, deformados, assimétricos e com sementes abortadas. Com o avanço da doença observa-se queda prematura desses frutos. Mesmo durante o período assintomático, plantas infectadas podem ser uma fonte de inóculo, por isso a necessidade de manejar o vetor mesmo se as plantas não estiverem mostrando sintomas. Uma vez que as plantas são infectadas, a produção declina rapidamente resultando em uma planta não reprodutiva em poucos anos.


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