São poucos os relatos de inimigos naturais resistentes a inseticidas e nenhum deles provenientes do Brasil. Além dos fatores genéticos, biológicos e operacionais que determinam a evolução da resistência a inseticidas, existem duas hipóteses adicionais que tentam explicar a evolução da resistência a inseticidas em inimigos naturais:
• Hipótese da alimentação complementar: a baixa ocorrência de resistência a inseticidas em inimigos naturais de insetos-praga se deve ao fato de que populações residuais destes organismos que tenham porventura sobrevivido a aplicação de inseticidas se deparam com pequena disponibilidade de presas e passam fome, não se reproduzem, ou migram para fora da área tratada onde acasalam-se com indivíduos susceptíveis;
• Hipótese da susceptibilidade diferencial: se refere ao fato de que as pragas estariam potencialmente melhor pré-adaptadas a sobreviver a aplicação de inseticidas convencionais, ao contrário de seus inimigos naturais, devido a inerente capacidade das primeiras em lidar com estresses bioquímicos associados a suas fontes naturais de alimento desenvolvida durante a evolução da relação planta hospedeira x inseto-praga.
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